Eis um projeto de interiores contemporâneo, capaz de valorizar o caráter histórico de uma arquitetura singular. Situado em Extremadura, no interior da Espanha, o moinho de azeite construído no século 12 foi primorosamente reabilitado pelo arquiteto Ricardo Elizondo e, então, decorado com precisão pelas designers do estúdio Laminter.
Erguido por monges jerônimos, o moinho funcionou até o final da década de 1960. Depois de 20 anos de abandono, o local foi adquirido por um casal de colecionadores de arte que escolheu manter a maioria das características da construção intactas. Exceto pelo telhado, que havia desabado, todos os principais elementos foram preservados, em especial as paredes. Já o piso de cimento queimado é um acréscimo do projeto novo.
Em contraponto ao tom terroso e quente da construção, as designers optaram por um mobiliário de cores suaves, neutro, de linhas austeras. A quebra ficar por conta dos complementos – como mantas e almofadas – em tons vivos e da textura dos revestimentos, nos quais predomina o veludo. Já o destaque entre móveis e objetos de arte fica por conta de uma autêntica cadeira Thonet, clássico do design do século 19, e gravuras de Francis Bacon e Joan Miró.
Fonte : Casa Vogue
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Que paixão...
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